Ligaram ontem:
– Um está bom e vai ser congelado hoje. Dos outros, apenas dois estão a evoluir. Talvez dê para congelar amanhã.
Voltaram a ligar hoje:
– Foi congelado mais um. Que desenvolveu bem desde ontem.
E assim ficámos! Com dois Blastocistos Expandidos (BE). Um de dia 5, outro de dia 6.
E na próxima terça, dia 11, ecografia para ver como está o endométrio.
Um blastocisto é um embrião com 5 ou 6 dias de vida (em alguns casos, 7 dias) e que é composto por aproximadamente 200 células. Comparativamente aos embriões com menos dias, este embrião apresenta uma estrutura celular mais diferenciada, composta por uma cavidade central (cavidade do blastocelo) e por dois tipos de células: as células da trofoectoderme (que mais tarde se vão desenvolver e formar a placenta) e as células da massa celular interna (que irão formar o feto). O blastocisto representa o estadio de desenvolvimento embrionário prévio à implantação no útero materno.
- Blastocisto inicial (BI) (começa a observar-se uma pequena diferenciação das células);
- Blastocisto cavitado (BC) (já se observa uma cavidade mas esta cavidade ainda não ocupa mais de 50% do blastocisto; a zona pelúcida, que é a membrana que protege o blastocisto ainda se encontra espessa).
- Blastocisto expandido (BE) (a cavidade do blastocelo já ocupa mais de 50% do blastocisto, além disso a zona pelúcida já está mais fina, preparando-se para romper).
- Blastocisto a iniciar eclosão (BHi) (o blastocisto já rompeu a zona pelúcida e incia o processo de implantação). Ver foto 3.
- Blastocisto eclodido (BH). O blastocisto já está pronto para a implantação no útero materno. Na foto 4 podem ver um blastocisto que está a meio do processo de eclosão, metade ainda está protegido pela zona pelúcida e por essa razão dizemos que parece o número 8!
Que vergonha 😦
Recebo por e-mail as notificações dos meus blogues preferidos. Deparei-me com o termo “blastocisto” e “Raios, mas eu sei o que é. Como é que não me lembro?”
Tive alguma vontade de arrancar os cabelos (há que preservar os que restam). Nos tempos em que podíamos dar aulas a sério, dei esta matéria no 6.º ano (eram alunos muito bons, cujos pais não implicavam por se lecionar conteúdos que “não estivessem nos livros”). Desde que passei a cuidador, não mais lecionei as minhas disciplinas, a não ser no 1.º CEB. Parece que têm gosto em acentuar a nossa “infelicidade”. Neste ano, pedi para trabalhar matemática, e até há uma turma problemática do 7.º numa das escolas do Agrupamento. Eis-me numa turma do 3.º ano, a tempo inteiro e a estudar alguns tópicos de E. Meio, para não falar da gramática de Port. Curiosamente, até gosto de lecionar Port. Bem, pelo menos retiraram-me da Ed. Especial, grupo ao qual tinha prometido não mais regressar em 2006. Antes, os anos de serviço conferiam-nos um “posto”. Atualmente são as simpatias e … Admito gostar que continuem a confundir-me com contratado. Quando tal, nunca me trataram como nos últimos anos, o que é excelente para estalo de luva branca.
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Eu confesso que não conhecia o termo.. Ouvi falar em blogues de infertilidade..
Bolas, que grande diferença.. E ainda por cima num 3 ano – o pior do 1 CEB, onde dão imensa matéria!
E a matemática que já começam a dar no segundo ano? Não é fácil de explicar. E para piorar a situação, atualmente, as crianças são vistas e tratadas como “bebés” pelos próprios pais..
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Verdade! É horrível escrever isto mas parecem estar no JI. A professora está a dizer qualquer coisa importante, a qual reforço, dado ter continuidade e… não ouvem. Não querem ouvir. Adoram rastejar pelo chão, a leitura é algo que me assusta pois de expressiva nada tem… Seguramente que na segunda quase todos estarão cheios de sono. Não há hora de deitar nem vigilância naquilo que veem. A matéria é assustadora. Quando deparei-me com as ilhas dos Açores, agrupadas por grupos, … o que apenas tive de saber no 8.º em geografia… Tanto também não. Vão esquecer. Aliás, é o que vemos no 2.º ciclo e o que depois acontece no 3.º. O programa de matemática tem muito do antigo 5.º ano. Ora se os alunos tinham dificuldades… E depois, parte-se de imediato para situações mais complexas, que no 4.º ano até aprenderão a resolver de forma mais acessível. Como podem querer sucesso com programas desajustados e crianças sem tempo para o ser?
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Não imagina o quanto concordo consigo.
Pior do que se portarem mal é as mães acharem que eles são perfeitos, que se portam lindamente e a professora é que é má porque “coitadinhos, eles são pequeninos”.
Depois também há as outras mães.. As que assumem “não ter mão neles” , que mandam e eles “não obedecem”.. Como é que os filhos não obedecem com 6,7,8 anos??? O que será deles aos 15,16 anos???
É cada vez mais difícil ensinar as crianças de hoje. A matéria é cada vez mais difícil e as crianças mais infantis..
E os pais, mesmo que saibam responder aos TPC não sabem explicar. Ou seja, dizem-lhes as resposta, mas os miúdos ficam sem saber nada na mesma..
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Exatamente! Na generalidade, assisto a pais que depositam, literalmente, os filhos na escola. Não sei por que os fizeram/tiveram. Tão cedo e já se demitiram das suas funções. E não lutarem por intervalos maiores, por programas adequados,… Querem lá saber!
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A educação escolar vai de mal a pior, por culpa da falta de educação em casa..
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Reblogged this on O LADO ESCURO DA LUA.
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